Mãe é mãe. E mãe é quem tá sempre ali.
Quando a festa acaba. Quando as cortinas fecham. Quando a luz apaga. Quando a coisa aperta. Quando o mundo desaba. Mãe é quem tá ali.
Tá ali segurando as pontas. Tá ali com o colo que vai ficando apertado, mas nunca deixa de ter espaço. Tá ali sendo refúgio. Tá ali sendo porto seguro.
Mãe tá ali, mesmo quando não tá. Depois que você tem um filho, você pode viajar milhares de quilômetros, mas parte de você sempre vai estar ali, com ele.
Pensando se comeu. Se se agasalhou para sair de casa. Se tomou o remédio. Se dormiu bem. Se fez as coisas na hora que deveria.
Mãe é quem tá ali. Tá ali virando noite para garantir que o filho consiga dormir. Tá ali limpando diarreia. Tá ali correndo para emergência pediátrica na madrugada. Tá ali abraçando forte na hora da vacina.
Mãe é quem tá ali na boa e na ruim. Tá na primeira fila da apresentação de fim de ano. Tá ajudando a dar os primeiros passos. Tá estendendo a mão para levantar depois de cada tombo. Tá com os braços preparados para acalmar cada crise de choro…
Mãe é quem tá ali crescendo junto. Aprendendo junto. Sofrendo junto. Pegando pereba junto. Sempre junto. E sempre ali.
Mãe tá ali até quando parece não haver mais energia para estar. Tá ali exausta. Tá ali descabelada. Tá ali com o sono atrasado e cheia de olheira no rosto. Mas tá ali.
Não adianta: mãe é mãe. E mãe é quem tá ali.
Tá ali cuidando. Tá ali protegendo. Tá ali mimando. Tá ali apoiando. Tá ali sentindo um ou mais corações batendo fora do peito…
A verdade é que mãe sempre vai estar ali. Até depois que já nem estiver.
Afinal, no filho sempre vai estar um pouco da mãe: no jeito de falar, nos valores das coisas, nas manias estranhas, no boa noite seguido de “te amo”.
Mãe é amor que insiste em se fazer presente. É conforto. É coração quentinho. É o nosso primeiro lar que nunca para de trazer sensação de casa.
Mãe é a certeza de nunca estar sozinho. Seja onde for. Seja quando for. Seja como for.
Mãe tá ali.